sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Tipos de familia

A Família é a base da sociedade
A familia é a base da sociedade, daí ser importante manter a coesão da familia e solidariedade entre os seus membros, pois essa coesão contribui para o nível de honradez da sociedade.

A família é, também, uma escola de altíssimo valor espiritual. Em seu seio, há oportunidades constantes para se desenvolverem e fortalecerem alguns atributos psíquicos como a arte de governar, administrar, controlar, frear ou moderar os próprios impulsos, etc.

Em geral, os membros de uma familia têm diferentes formações morais, que trazem de encarnações anteriores. Todos têm o que aprender com os demais, assim como têm o que ensinar. Daí ser o lar uma verdadeira escola espiritual. As pessoas que têm interesse em sua evolução pessoal devem aproveitar para aprender, pela observação e experiência acumulada na vivência sob um mesmo teto.

Constituir e manter uma família são deveres que traz o espírito ao encarnar.

No lar, cada um tem um papel a desempenhar e deve se esforçar para bem executá-lo. É importante a compreensão dos deveres e direitos de cada cônjuge, que não são, em regra, iguais, mas complementares. Lembremos que o espírito não tem sexo.

Manter a serenidade e o bom humor é colaborar para um bom ambiente, quer seja no lar quer seja fora dele. O desprendimento e a tolerância são importantes fatores para que haja harmonia entre os membros da familia. O egoísmo e as incompreensões apenas enfraquecem os laços de amizade entre os familiares.

Deve-se, a todo custo, evitar discussões, pois estas somente servem para abrir as portas aos espíritos do astral inferior, que não perdem oportunidades para intuir maus pensamentos e tornar mais acirrada e acalorada a discussão. Sábias são as palavras: "Uma das grandes virtudes humanas consiste em saber respeitar o ponto de vista alheio e jamais perder o hábito da polidez", [Capítulo 14, do livro Racionalismo Cristão].

Os bons pais e mães devem sempre dar bons exemplos aos filhos, pela retidão da sua conduta, não falando uma coisa e praticando o oposto. Os filhos se comportam de acordo com os exemplos que vêem no lar. Daí a importância de constatarem a dedicação dos pais à família, a sua honradez e o amor ao trabalho.

Não devem os pais e as mães admitir que os filhos adquiram vícios. Ao encarnar, os espíritos esperam receber boa orientação da família que escolheram.

Também têm deveres os filhos. Precisam ouvir os conselhos maternos e paternos, para se proteger dos perigos a que vão ficar sujeitos no curso da vida.

A seguir há uma coleção de artigos escritos por pais e mães experientes. Alguns desses artigos descrevem problemas comuns nos lares e a solução de acordo com os princípios racionalistas cristãos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O que é ser familia

Amigos jovens, nesta edição continuamos as nossas reflexões sobre o ideal da maioria de vocês: formar uma família. Isso deve ser, desde já, objeto de suas preocupações em vista de chegar lá com aquela bagagem de conteúdos e formação espiritual que lhes dê a segurança necessária para a vida em família.
O QUE É FAMÍLIA?
A família é um núcleo de convivência, unido por laços afetivos, que costuma compartilhar o mesmo teto. É a definição que conhecemos. Entretanto, esta convivência pode ser feliz ou insuportável, pois seus laços afetivos podem experimentar o encanto do amor e a tristeza do ódio. E a morada sobre o mesmo teto? Dependendo dessas fases contrastantes, ela pode ser um centro de referência, onde se busca e se vivencia o amor, ou... um mero alojamento.
A família não é algo que nos é dado de uma vez por todas, mas nos é dada como uma semente que necessita de cuidados constantes para crescer e desenvolver-se. Quando casamos, sabemos que, entre outras coisas, temos essa semente que pode germinar e um dia dar fruto: ser uma família de verdade. Devemos, portanto, estar conscientes de que é preciso trabalhá-la e cultivá-la sempre, constantemente, e com muito amor.
TEMPOS DESCONCERTANTES
A família parece estar à deriva, sem referência, impotente e desprotegida diante dos embates do consumismo, bombardeada pelos meios de comunicação e incapaz de dar uma resposta a esses ataques.
Ela fica na defensiva. A impressão que se tem é a de que ela se conserva como um reduto afetivo, baseado principalmente na segurança do amor dos pais pelos filhos, e que se ressente, cada vez mais, da indeterminação dos papéis masculino e feminino.
É possível ouvir hoje arautos que falam da família em tom triunfal, enquanto que, em outros contextos, se escutam depoimentos de verdadeiras catástrofes. Para alguns, a família é um conceito conservador, só defendido pelos retrógrados.
FAMÍLIA: AMOR REPARTIDO
A família foi e ficará sempre o fundamento da sociedade. Ela transcende a qualquer partido político, sociedade, associação ou a qualquer outro gênero de agrupamento humano: ela é constituída por relações de amor! Na origem de tudo, há um amor conjugal que chama a vida a participar desse amor.
A família vem de uma opção. De fato, ela existirá a partir do momento em que um homem e uma mulher decidirem viver juntos, criar um mundo novo, um mundo diferente: uma família. Nesse mundo novo e distinto, nascerão os filhos, que se incorporarão ao projeto de vida idealizado por seus pais.
É na família que os filhos desenvolverão sua personalidade. Nela crescerão, encontrarão o sentido de sua existência e amadurecerão na segurança, até que um dia também eles partirão para realizar seu próprio projeto.
O NOSSO MUNDO MUDOU
Não podemos viver de modo aventureiro. De nada serve estarmos repletos de boas intenções, se não planejarmos bem as coisas. Nosso mundo tem mudado muito e rapidamente. Há hoje muitas coisas que não estão fixadas de antemão. Em nossa sociedade, os papéis tradicionais da mulher e do homem, antes assumidos como destino inexorável, não são mais simplesmente aceitos.
Hoje, o casal deve sentar-se para dialogar sobre o que realmente desejam, o que buscam, para enfim elaborar, com bastante criatividade, um projeto novo e distinto que possibilite a realização de um amor pleno. É neste projeto, em constante realização, que os filhos devem poder ter a alegria de nascer e crescer até a plena maturidade.
UMA REALIDADE DINÂMICA
Ao definirmos a família como uma instituição, como a célula mãe da sociedade, quando a analisamos ou defendemos os seus direitos, queremos nos referir a uma realidade bem definida, que está aí presente, no dia-a-dia, que desempenha um papel concreto na vida das pessoas e da sociedade.
Entretanto, quando adentramos no interior desta ou daquela família, deixando de lado as teorias e descendo ao palco da própria vida, observamos que a família é uma realidade dinâmica, em evolução permanente, nunca a mesma. Percebemos que cada família é um mundo à parte, com propostas e jeitos próprios e que não se repetem.
É neste contexto que os planos de Deus tomam forma e são dados ao homem e à mulher em forma de semente. Deus nos